Das duas uma. Ou o leitor está de férias, ou está a trabalhar. Não responda, pois haverá sempre alguém a responder que nem está de férias, nem está a trabalhar. Respeitem as hipóteses! Se alguém vos oferecer uvas ou pêssegos, e responderem "melancia", é provável (e muito bem merecido) que levem com um caroço na testa e vos cuspam grainhas para os olhos. Imaginem o que seria se vos oferecessem um ananás.Eu estou de férias. Férias essas que começaram mal, na medida em que não houve um devido preparo para elas. Se é necessário preparação para um exame ou teste de avaliação, também seria justo uma preparação para as tenebrosas férias (ou como dizem os docentes, "interrupção lectiva". Esperem, eu disse docentes? Queria dizer doentes/dementes). Não se admite a gente acordar cedo nas férias porque estamos habituados ao horário escolar, quando é exigido que no início do ano lectivo acordemos cedo mesmo estando habituados ao horário das férias de Verão. Já para não falar daqueles alunos que se esquecem de desligar os despertadores. Menos um valor na pontualidade!
Relativamente ao programa das férias: uma treta. Lá nisso, as férias equiparam-se ao ensino escolar. Quantos são os estudantes que passam as férias sem saber o que fazer, ou a planear em vão o que fazer? Inúmeros. A escola criou todo um estereótipo - errado - sobre os alunos.
"Nas aulas estudas, lá fora brincas". Primeiro, a escola não respeita a escola. Os professores que dizem esta barbaridade são, normalmente, os primeiros a recomendar estudar nas férias. Pelos vistos "nas aulas estudas, e lá fora fazes o mesmo". Segundo, brincar? Os putos não sabem brincar. Daí a necessidade de um plano de férias. Que é para eles realmente desfrutarem o seu tempo, e bem. Porque a ver vídeos de pessoas a esbardalharem-se no chão não se aprende nada. Monty Python é genial, um vídeo que se chama "Tenta Não Rir" é tempo perdido. É como receber uma massagem e depois não acabar na cama com a massagista, ou vice-versa. Se não é para findar em forrobodó, nem vale a pena principiar.
"Nas aulas estudas, lá fora brincas". Primeiro, a escola não respeita a escola. Os professores que dizem esta barbaridade são, normalmente, os primeiros a recomendar estudar nas férias. Pelos vistos "nas aulas estudas, e lá fora fazes o mesmo". Segundo, brincar? Os putos não sabem brincar. Daí a necessidade de um plano de férias. Que é para eles realmente desfrutarem o seu tempo, e bem. Porque a ver vídeos de pessoas a esbardalharem-se no chão não se aprende nada. Monty Python é genial, um vídeo que se chama "Tenta Não Rir" é tempo perdido. É como receber uma massagem e depois não acabar na cama com a massagista, ou vice-versa. Se não é para findar em forrobodó, nem vale a pena principiar.
Agora a juventude está interessada numa série chamada "13 Reasons Why". Isto é, a plebe. Eu cá estou num patamar superior que se encarrega de julgar o que os outros vêm. "Hmm, olha-me só estes títeres a desperdiçar tempo de vida"... E como tal, descobri o porquê deste novo fascínio. Fácil. A série relata a vida de adolescentes. Os adolescentes vêm porque querem identificar-se no romance e sentir que não estão sozinhos no mundo (mal sabem eles que aquilo é ficção). Além disso, um dos actores principais chama-se Dylan Minnette. Haverá algo mais cativante do que um elenco que verdadeiramente suscita interesse emocional e físico?
Infelizmente, os nossos amigos brasileiros não poderão desfrutar desse prazer face ao desconhecimento sobre esta designação. Pessoalmente, peço desculpa pela falta de bom senso do Pedro Álvares Cabral. Já não bastava ter-se "enganado" no caminho para a Índia, como também se esqueceu de implantar o minete. Enfim, logo os brasileiros que têm tudo a multiplicar. Sobretudo na política. Nós queixamo-nos do CDS, contudo eles levam com a Bancada Evangélica todos os dias a olhar o país como quem lê a Bíblia (no que toca a discriminar, são os melhores). É triste um país tão grande, com problemas tão grandes, artistas tão grandes, certames tão grandes, mas que não tira proveito dos pequenos prazeres da vida. E olhem que mulheres não lhes faltam. O problema está na técnica. Na técnica somos nós os maiores.
Nota: Continuação de umas férias (escolhei vós o adjectivo). Se não estão de férias, no mínimo, um bom fim-de-semana, e preparem-se para a Páscoa.
Infelizmente, os nossos amigos brasileiros não poderão desfrutar desse prazer face ao desconhecimento sobre esta designação. Pessoalmente, peço desculpa pela falta de bom senso do Pedro Álvares Cabral. Já não bastava ter-se "enganado" no caminho para a Índia, como também se esqueceu de implantar o minete. Enfim, logo os brasileiros que têm tudo a multiplicar. Sobretudo na política. Nós queixamo-nos do CDS, contudo eles levam com a Bancada Evangélica todos os dias a olhar o país como quem lê a Bíblia (no que toca a discriminar, são os melhores). É triste um país tão grande, com problemas tão grandes, artistas tão grandes, certames tão grandes, mas que não tira proveito dos pequenos prazeres da vida. E olhem que mulheres não lhes faltam. O problema está na técnica. Na técnica somos nós os maiores.
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